Querido Tempo,

Escrevo essa carta para lhe fazer algumas perguntas. A primeira de todas é: Por que passas tão rápido? Ontem mesmo eu brincava de boneca, cabaninha e esconde-esconde...jogava taco, queimada e pega-pega! Hoje? Hoje sou mãe! Hoje sou eu quem dito as regras, as mesmas que eu odiava quando criança. Hoje eu sou a mãe chata, que só quer o bem pro filho. Hoje eu entendo que quando minha mãe me dizia não, ela só queria o meu bem. Hoje sou eu quem digo não. Querido tempo...Por que não podemos dar replay? Tem horas que eu só queria reviver alguns momentos, concertar alguns erros e acertar novamente. Querido tempo... Por favor passe mais devagar! Seja paciente, não tenha pressa! Hoje meu bebê já não é mais um bebê...e isso me assusta! Me assusta por que ontem mesmo ainda estava dentro da minha barriga...Ontem mesmo ainda precisava de mim pra tudo!! E hoje? Hoje já tem vontade própria, já diz sim ou não, come se quer, se não quer não come. Anda por todo lado, brinca, pede, chora! Só o que eu queria, Senhor Tempo, é poder guardar cada lembrança dentro de um potinho etiquetado, cada nova etapa dentro de uma gavetinha, para que quando eu estivesse bem velhinha, pudesse abrir todos eles e vivenciar cada momento novamente!
Atenciosamente,
Mamãe.


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